Meu AVATAR do FACEBOOK

Desde o começo desta semana, internautas puderam notar uma enxurrada de bonequinhos surgindo em suas respectivas linhas do tempo no Facebook. A nova função lançada pela plataforma caiu nas graças dos usuários e se tornou uma febre no mundo todo em poucos minutos.

Com o novo recurso Avatar do Facebook, os usuários agora poderão criar e compartilhar seus personagens de desenho animado com outras pessoas. Eles podem usar esses personagens ao comentar em postagens, dentro da imagem do perfil e nas janelas de chat do Messenger. Além disso, os usuários também poderão exportar esses avatares para aplicativos de terceiros como Snapchat, Twitter e Instagram...

Apesar de (como desenhista) eu ouvir e ver sobre muita gente criticando, não tenho nada contra a brincadeira. É até divertida e muitos famosos também aderiram a ela.

Mas uma coisa me chama bastante a atenção, que é perceber o COMO AS PESSOAS SE ENXERGAM. 


Aqui mesmo neste blog, já fiz alguns textos falando sobre CARICATURA X EGO , Identificando o rostoO que é uma boa caricatura? e muitos outros.

Como já discutido anteriormente, vemos o quanto a 
vaidade faz parte do nós e esses AVATARES vêm provar isso.


Cerca de 90% dos avatares não se parecem com a pessoa que os criou.

Seja no tom de pele, no estilo de cabelo ou até mesmo na gordura (se é mais gordo ou mais magro), as pessoas demonstram o quão errado elas se enxergam fisicamente.


Na realidade, o que acontece é que além da interferência do nosso ego, quando nos olhamos no espelho, focamos em apenas uma determinada parte, e não olhamos para o restante do corpo, para os detalhes ou para o que está ao lado, como na fotografia.


Mas, afinal como somos realmente?

Somos, na verdade, como nos vemos no espelho (onde focamos em apenas um detalhe), mas isso para nós mesmos.

Já para as outras pessoas, somos como aparecemos nas fotografias (com mais detalhes), pois, aos olhos dos outros, somos vistos em forma fotografada memorialmente.

Parece espantoso pensar que podemos ser duas pessoas diferentes, ao nossos olhos e aos olhos dos outros.




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