O FIM DE UM MITO

Todas as pessoas, quando pequenas, possuem uma capacidade natural para o desenho. Em geral, esta habilidade costuma ser podada (por pais ou por colegas), ou pelo fato de a criança passar a se focar em outra coisa que lhe chame mais a atenção.

A palavra desenho vem de desígnio e desde a pré-história, o desenho, é utilizado como forma de expressão, mostrando os acontecimentos de determinados povos.

A história do desenho começa quase que ao mesmo tempo que a do homem. Nas cavernas ficavam impressos pelas pinturas rupestres (rupes, rocha em latim), seus hábitos e experiências, utilizando como forma de se expressarem, antes mesmo da linguagem verbal ou escrita.

Muitas pessoas costumam afirmar que a pessoa que desenha possui um DOM MARAVILHOSO, como se fosse algo além do comum.
Desenhar bem, é apenas uma questão de técnica, somada à paciência e à prática.
Costumo dizer que se fosse um dom, ao darmos um lápis e um papel para um bebê o lápis iria para o papel e não para a boca.
Partindo desse princípio, concluímos que desenhar não é nenhum dom nato, senão as pessoas seriam capazes de desenhar desde a mais tenra idade.
Sabendo que desenhar é uma habilidade desenvolvida pelo artista, chegamos à conclusão que o segredo não é a habilidade que tem na mão, mas como enxergamos as coisas.
Desenhar é um processo curioso, tão interligado à visão, que seria impossível separá-los.
Logo, a  capacidade de desenhar nada mais é que uma forma de observação do artista.

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