Logo da Exposição |
No último sábado, dia 02/03, fui convidado a
participar do Programa Balanço Geral Especial, onde tive a oportunidade de
falar um pouco sobre meu trabalho de caricatura.
O foco do programa foi as
caricaturas feitas com café.
Isso mesmo, o café.
Comecei a fazer esses trabalhos em 2013, após uma conversa que tive com minha
amiga Adriana (então proprietária de uma cafeteria no Centro de Santos), quando
decidimos fazer essa exposição e utilizar o café como matéria prima para os
desenhos.
Como o título CAFECATURA, foram feitos 23 desenhos utilizando o café em várias
formas, desde colagem até mesmo aguada com o café.
Abertura Café do Feirante |
O Processo
A falar sobre o desenho feito com café é sempre comum a estranheza das pessoas, mas o café é um pigmento como qualquer outro.
Para quem não conhece muito de desenho, existe uma técnica de pintura chamada Aguada de Nanquim.
Nesse processo de desenho o nanquim é diluído na água, formando uma tinta cinza. Quanto maior a porção de água, mais clara será essa tinta.
Sendo assim, o escurecimento é feito através de tom sobre tom.
E é mais ou menos isso que é feito no caso desenho com café.
A falar sobre o desenho feito com café é sempre comum a estranheza das pessoas, mas o café é um pigmento como qualquer outro.
Para quem não conhece muito de desenho, existe uma técnica de pintura chamada Aguada de Nanquim.
Nesse processo de desenho o nanquim é diluído na água, formando uma tinta cinza. Quanto maior a porção de água, mais clara será essa tinta.
Sendo assim, o escurecimento é feito através de tom sobre tom.
E é mais ou menos isso que é feito no caso desenho com café.
A Exposição
A exposição que começou no Centro de Santos, no "Café do Feirante",
que ficava em frente à Bolsa do Café, acabou virando uma exposição itinerante
indo para outras cafeterias, após o sucesso dos trabalhos, o que gerou matéria em alguns veículos de comunicação.
Parte da matéria publicada pela revista GoWhere |
Todas as pessoas desenhadas na mostra possuem alguma ligação com a bebida. Seja através de um poema (como Manuel Bandeira e Drummond), uma música (como Roberto Carlos, Tonico e Tico, Sinatra), pintura (como Portinari) ou até uma frase (como Fabrício
Carpinejar).
Cada novo local que a exposição era levada, era obrigado a repor algum desenho da mostra. Não por ter danificado, mas porque alguém havia se interessado e comprado o desenho.
Exposição Gibiteca
Após alguns anos sem expor, fui convidado pela Prefeitura de Santos, através da coordenadora da Gibiteca Municipal, Narayana, a levar esses trabalhos de volta à tona.
A exposição acabou acontecendo no final de 2018 e como sempre foi sinônimo de sucesso, não só para o público acostuma a frequentar o local , mas acabou levando à Gibiteca públicos diversos, inclusive pessoas que nunca tinham entrado lá.
Na ocasião da exposição, em novembro, o programa Balanço Geral Litoral, fez uma matéria falando sobre a técnica diferenciada de desenho, utilizando o café e voltou a me chamar, dessa vez para um programa ao vivo e poder explicar melhor como funciona esse tipo de trabalho.
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