Curiosidade: Jogos Olímpicos já tiveram artes

Vocês já imaginaram pintores, músicos, escritores, arquitetos e escultores dividindo a Vila Olímpica com Usain Bolt, Michael Phelps, Neymar, entre outras estrelas do esporte mundial durante os Jogos Olímpicos? Difícil de imaginar, mas isso já foi uma realidade.

Sim, as Olimpíadas modernas, criadas pelo belga Pierre de Cobertain, já incluiu competições artísticas. Eram disputadas as seguintes categorias: música, pintura, arquitetura, escultura e literatura. Isso aconteceu de 1912 - data dos primeiros Jogos Olímpicos Modernos - até 1948.

Concorriam as medalhas obras realizadas durante o ciclo olímpico (nos quatro anos entre uma Olimpíada e outra) e que tivessem relação com esportes.

Inevitável pensar em uma competição de caricaturas nos Jogos Olímpicos. Com qual desenho poderia participar? Aí vai o meu favorito, até por ser um excelente representante do nosso País!



E mais abaixo seguem algumas curiosidades sobre os Jogos Olímpicos Artísticos.

Legado

Muitas obras perpetuadas até os dias atuais surgiram nos Jogos, como o Estádio Olímpico de Amsterdan (foto abaixo), cujo projeto arquitetônico rendeu a medalha de ouro ao holandês Jan Wils, nos Jogos de 1928.



Artista/Atleta


Nada impedia de uma pessoa participar como atleta e artista. É o caso do norte-americano Walter Winans (foto ao lado), que em 1912 recebeu medalha de prata por tiro ao alvo e ouro na modalidade escultura. 

Sem ouro

A comissão julgadora era extremamente rígida, o que fez com que diversas disputas terminassem sem medalhas de ouro - apenas bronze ou prata - , pois não houve obras "dignas de ouro", no entender dos juízes, especialistas de diversos países.

Polêmicas

Assim como nas competições esportivas, havia polêmicas com relação aos critérios utilizados para definir os vencedores. Como boa parte dos especialistas eram ocidentais, os padrões utilizados nos julgamentos preteriam muitas vezes as obras orientais.

Fim

Com a morte do criador, Pierre de Cobertain, e a chegada do norte-americano Avery Brundage à presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI), as artes foram ficando de lado, pois no entender do novo presidente do COI, cada vez mais artistas profissionais participavam dos jogos - em detrimento dos amadores.

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